segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Escolhas

Pessoal recebi um e-mail com esta estória ou história seja lá o que for mas achei realmente muito interessante e gostaria de compartilhar com todos é um pouco longa mas vale a pena ler afinal fala de algo que normalmente esquecemos, pena não saber quem é o autor portanto se alguém souber me avisa pois no e-mail não dizia:




Escolhas

O que você faria?

Você escolhe.

Não adianta procurar uma frase de efeito, pois ela não existe. Leia assim mesmo.

Minha pergunta é: Você teria feito a mesma escolha?



Em um jantar beneficente para uma escola que atende crianças com deficiências de aprendizado, o pai de um dos estudantes fez um discurso que nunca será esquecido por todos quantos lá estiveram. Após elogiar a escola e sua dedicada equipe, ele levantou uma questão: 'Quando não há influência de fatores externos, tudo que a natureza faz é feito com perfeição. No entanto, meu filho, Shay, não consegue aprender como outras crianças aprendem. Ele não consegue compreender as coisas como outras crianças as compreendem. Onde está a ordem natural das coisas em meu filho?'Diante da indagação, o auditório ficou em silêncio.O pai prosseguiu.'Acredito que quando uma criança como Shay, que era mentalmente e fisicamente deficiente, vem ao mundo, apresenta-se uma oportunidade para a realização da verdadeira natureza humana, na forma como outras pessoas tratam aquela criança.'Em seguida ele contou a seguinte estória:Shay e eu caminhávamos ao lado de um parque em que alguns meninos que Shay conhecia jogavam basebol.Shay perguntou, 'Você acha que eles me deixariam jogar?'Eu sabia que a maioria dos meninos não iria querer alguém como Shay em seu time, mas como pai eu compreendi que se permitissem que meu filho jogasse, isso lhe daria uma sensação de inclusão muito necessária para ele, e alguma confiança por ser aceito pelos outros apesar de suas deficiências.Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei (sem ter muita esperança) se Shay poderia jogar...O menino olhou ao redor em busca de orientação e disse, 'Estamos perdendo por seis voltas e o jogo está no oitavo turno de jogo. Acho que ele pode ser do time e vamos tentar colocá-lo para bater no nono turno de jogo.'Com dificuldade, Shay se deslocou até o banco do time, e com um largo sorriso, vestiu a camisa do time.Observei-o com uma pequena lágrima no olho e calor em meu coração. Os meninos repararam em minha alegria de ver meu filho aceito.No início do oitavo turno de jogo, o time de Shay completou algumas voltas e marcou pontos, mas continuava em desvantagem de três voltas.Ao final do nono turno, Shay colocou uma luva e foi jogar na parte direita do campo.Embora nenhuma tacada fosse dada em sua direção, ele estava evidentemente extasiado, simplesmente por estar no jogo e no campo, sorrindo de orelha a orelha, enquanto eu acenava para ele da arquibancada.No início do nono turno de jogo, o time de Shay marcou novamente.Agora, com dois jogadores eliminados e as bases todas ocupadas, o jogador que poderia realizar a corrida da vitória estava na base e Shay seria o próximo rebatedor.A essa altura, deixariam Shay bater e abririam mão de sua chance de ganhar o jogo?Surpreendentemente, deram a Shay o taco.Todos sabiam que uma tacada era quase impossível porque Shay sequer sabia segurar o taco corretamente, quanto mais batê-lo na bola.No entanto, quando Shay se posicionou sobre a 'home plate', o arremessador, vendo que o time que ganhava abria mão de vencer nesse momento da vida de Shay, adiantou-se alguns passos para lançar a bola suavemente para que Shay pudesse ao menos tocá-la.Veio o primeiro arremesso, Sway virou-se desajeitadamente, mas errou.O arremessador novamente deu uns passos à frente para jogar a bola suavemente na direção de Shay.Feito o arremesso, Shay deu uma tacada na bola que vinha vagarosamente rente ao solo, devolvendo-a ao arremessador.O jogo estaria agora terminado.O arremessador apanhou a bola que vinha suavemente rente ao solo e poderia facilmente tê-la arremessado para o jogador na primeira base.Shay teria sido eliminado e isso teria sido o fim do jogo.No entanto, o que o arremessador fez foi jogar a bola por sobre a cabeça do jogador da primeira base, fora do alcance de todos os seus companheiros de time.Todos na arquibancada e ambos os times começaram a gritar, 'Shay, corra para a primeira base! Corra para a primeira!'Nunca em sua vida Shay correra para tão longe, mas conseguiu chegar à primeira base.Apressadamente ele correu pela linha de falta, de olhos arregalados e confusos.Todos gritaram, 'Corra para a segunda, corra para a segunda!'Ofegante, Shay desajeitadamente correu para a segunda base, radiante enquanto lutava para chegar à base.Ao dar a volta rumo à segunda base, o jogador à direita no campo tinha a bola, o menor sujeito do time, que agora tinha sua primeira chance de ser o herói de seu time.Ele poderia ter arremessado a bola para o jogador na segunda base para fazer o toque, mas compreendeu as intenções do arremessador, e ele também intencionalmente arremessou a bola para o alto e para longe, por sobre a cabeça do jogador na terceira base.Shay correu em direção à terceira base em estado delirante, enquanto os jogadores nas bases à sua frente corriam de base em base para alcançar a 'home base'.Todos gritavam, 'Shay, Shay, Shay, 'all the way Shay' (Shay a volta inteira)'Shay alcançou a terceira base porque o jogador oponente na interbase correu para lhe ajudar, virando-o na direção da terceira base e gritando, 'Corra para a terceira!'Shay, corra para a terceira!'No que Shay contornou a terceira, os meninos dos dois times e os espectadores estavam de pé gritando 'Shay, corra para 'home base'! Corra para 'home base'!Shay correu para 'home base', pisou no marco, e foi ovacionado como o herói que conseguira o 'grand slam' [todos os jogadores nas bases conseguem correr para a 'home base'], ganhando o jogo para seu time.'Naquele dia', disse o pai gentilmente, com lágrimas escorrendo pela face, 'os meninos dos dois times contribuíram com uma parcela de verdadeiro amor e humanismo para este mundo'.Shay não viveu até o verão seguinte. Morreu durante aquele inverno, nunca tendo esquecido que foi o herói que me fez tão feliz e viu sua mãe chorosa abraçar o seu herói do dia!



É só para refletir um pouco.