segunda-feira, 31 de março de 2008

Correria

Já acordo correndo
atrasado pra variar

tomo café correndo
ligeiro para não demorar

me arrumo correndo
as vezes com a roupa meio por passar

saio de casa correndo
será que o ônibus vou pegar

assim passa o dia correndo
e eu nem notei, pra variar

lá se foi a semana correndo
e o que fiz para aproveitar

o final de semana chegou
passou correndo e acabou

o mês já passou
correndo. mas acho que esse vôou

em meio a correria
outro ano passou

e você ficou só correndo
ou aproveitou

as horas passam, os dias passam
em meio a tanta correria
o que vc fez neste ano só cansou?

este ano esta no começo
pare de correr
aproveite melhor o seu tempo
viva cada momento
e não fique torcendo
para que o tempo
passe correndo

sábado, 29 de março de 2008

Sonhos

O sonho nos dá esperança
nos dá alegria
nos motiva para a vida

sonhar é buscar respostas sem perguntas
é buscar motivo sem causa
é correr risco sem perigo
é viver a vida nas nuvens

um sonho pode valer mais que um abraço
pode mudar o que nunca foi visto
pode estragar o que não foi feito
pode encorajar o medroso

o sonho tem o poder de aproximar
de te dar o que nunca teve
de viver o que nunca pôde
de amar e ser correspondido

viver de sonho é viver nas nuvens
é ter o poder de tudo
é ser quem nunca foi
é conquistar o que nunca conseguiu

Mas quando acorda vê que tudo não passou de um sonho

quarta-feira, 19 de março de 2008

Altos e baixos

Tem momentos que estamos tão para baixo que tudo parece dar errado, e, é nessa hora que damos valor as coisas, aos pequenos detalhes. Em algumas vezes esquecemos que é só uma fase, mas que parece não ter fim.
A questão está no momento que começar-mos a subir, e os detalhes vão caindo no esquecimento e por consequência nossa ascendencia vai diminuindo.
A vida é feita de pequenos detalhes, onde, cada um tem seu valor e juntos formam o sucesso e a grandeza .
É muito mais fácil chegar ao sucesso do que se manter nele. Pois quando estamos gozando dele, nos esquecemos dos detalhes que nos levaram até este momento.

terça-feira, 18 de março de 2008

Pedra no sapato

Nada mais incômodo que uma pedra para atrapalhar o seu caminhar. Tem algumas que tem o poder de ser mais incômodas que outras. Normalmente criam uma barreira que nos impedem a caminhada, subir cada vez mais a escada torna-se imposível. O grande impecílio destas pedras, é que normalmente não é só retirá-las do sapato, e, jogá-las fora. Tem algumas pedras que mesmo pequenas causam muito transtorno. Tem outras que de tão pontiagudas, nos ferem lá no fundo, parecendo um prego, que além da dor, pode causar feridas e cicatrizes que nunca desaparecem e volta e meia são lembradas.
Quem nunca teve, tem ou terá a sua pedra no sapato!
Por isso tente andar mais de chinelo, pois é mais fácil de se livras das pedras, mas, tenha atenção com os pregos que acabam atrapalhando, ferindo e marando ainda mais.

sábado, 8 de março de 2008

Internacional

São pequenos momentos, ou atos que fazem a grande diferença as vezes. Quem nunca ficou muito feliz por um ato tão simples e inesperado, e ver, notar isso na pessoa é empolgante. Hoje após um contato inesperado, resolvi fazer algo que nunca tinha feito, algo inesperado para ninguém menos que meu pai. Um pouco estranho mas afinal hoje não é dia "internacional" da mulher, pois esse fato é que me trouxe uma boa idéia, que guardei até o último momento. Na hora certa fiz o convite a meu pai e mãe (mas sabia que ela não iria), ele ficou meio espantado não conseguiu nem responder na hora. Eu nunca tinha visto ou ouvido falar que ele tivera ido lá nos últimos anos afinal ele não gosta muito de multidões. Pouco tempo depois parecia uma criança louca para ir em uma viagem, ela já estava pronto e com um grande sorriso. Tava aí o meu pagamento, fazer seu pai feliz e ainda mais com algo que muitas vezes é tão simples é muito bom.
Ver a cara dele todo bobo(de pai coruja) de ter saído com o filho caçula, e ainda querendo ligar para o mais velho para se gabar de onde estava, não tem preço. São momentos como esses que nos fazem felizes.
Mas nem tudo eram rosas. Filas e mais filas, quando após uma enorme fila chega a nossa vez, e a notícia não tem mais entradas. Tudo tinha ido por água a baixo, quando de repente um homem(cambista), eu tenho as entradas, nesse momento vem um monte de dúvidas, e a principal com certeza é se realmente o bilhete era válido, mas estavamos dispostos a pagar o preço, afinal não se pode tirar o sorriso da boca de uma criança. Lá dentro o sorriso dele era ainda maior.
E a certeza de que tinha feito a escolha certa. Pena que "tivemos" uma atuação fraca mas valeu o placar afinal nem tudo o que parece fácil realmente é fácil, principalmente se tratando de futebol.
E só de pensar que tudo começou apartir de uma ligação.

sábado, 1 de março de 2008

Visita à terra da garoa

Amanheci em Cachoeirinha, era cedo, e não poderia me atrasar para chegar no aeroporto, afinal teria uma pessoa especial a minha espera no destino. A grande barreira estava no lugar. A terra da garoa não tem lá uma boa reputação perante os gaúchos. Um lugar violento, perigoso, com muitos congestionamentos ... Enfim uma grande nuvem pairava sobre mim. Porém, o foco da minha visita não estava na cidade, mas na pessoa que estaria me aguardando.

Como de costume meu pai acordou, e já foi logo fazer o café, afinal ele não sai de casa sem tomar café (com pão e tudo), não interessa a hora. O café não me desceu muito bem. Já no avião, como de costume, tentei conhecer mais uma pessoa, para tornar a viagem mais agradável. A pessoa mais próxima era uma senhora, que estava sentada na poltrona do corredor, tinha uma cara de poucos amigos e quando tentei puxar conversa, me deu a impressão que não tinha amigo algum. Acabei por ler um livro que ao menos não faria nenhuma cara feia.

Ainda no avião, serviram outro café, empolgado com a leitura, não escutei direito a aeromoça falar o que era e fui logo aceitando o cardápio da ocasião. Um pão com queijo quente, muito bom mas não era para ter aceitado, pois esse sim desceu quadrado, mas acredito que era a ansiedade, estava nervoso. Afinal, iria conhecer algumas pessoas que já tinham ouvido falar de mim, e nem sempre conseguimos superar as expectativas criadas pelos demais, mas também vai saber o que foi dito.

Pouso tranqüilo, e para minha surpresa a minha mala foi a segunda na esteira, algo que nunca havia me ocorrido, afinal sempre sou um dos últimos, isso quando não saem todos e tenho que ficar esperando já quase sem esperanças até que finalmente a mala aparece. Logo me veio na cabeça "minha sorte está mudando".

Lá estava ela, do outro lado do vidro. O motivo da minha viagem. Nem parecia verdade, nosso reencontro agora estava próximo e certo. E não poderia ter sido melhor. Mas o desafio ainda estava por vir.

Uma chuva fraca, que segundo notei é algo comum nos acompanhou até o carro, que parecia ter se escondido. Teríamos pela frente um longo caminho até chegar na casa da anfitriã, não por menos estávamos em outra cidade.

Daquele momento até o meu retorno se passaram uma semana e meia, e, nesse meio tempo fui apresentado às pessoas, estava com certo medo, receio sei lá que palavra dar para a sensação que sentia. Me esqueci deste sentimento quando fomos apresentados, e, logo comecei a falar, falar e falar, não adianta se me deixam acabo falando demais. Fui conhecer alguns pontos turísticos da cidade que acabaram por mudar a minha forma de ver aquele lugar. Muito cimento e muito asfalto, assim se resume qualquer cidade grande. Lá não seria diferente, mas com suas peculiaridades. Quem diz que os arranha-céus não têm suas belezas é porque não conhece a Av. Paulista. A cara de São Paulo, como é dito pelos paulistanos. Fomos em um parque de "cair os butchá dos bolsos". Ibirapuera, o nome dele, é realmente um lugar muito bonito. E quanto às pessoas. Num primeiro momento parecem pessoas frias (resultado do que é falado em minha terra), tipo cidade do interior que não tem dentista, e acaba que ninguém abre a boca para mostrar os dentes. Mas quando essa impressão passa, e, você conhece as pessoas, chega a dar vergonha de ter pensado "merda", afinal são pessoas receptivas e puxam assunto do nada. Não conheci uma pessoa que não tenha sido cordial (exceto a velha do avião, mas vai saber de onde ela é).

O Carnaval de São Paulo é algo maravilhoso, encanta pela beleza, organização e segurança. Um dos momentos mais empolgantes, é quando passa a bateria, não tem explicação, a coreografia, o recuo (que ficava próximo ao local onde estávamos), simplesmente fantástico. Uma pena era o fato de eu estar um pouco ruim do "bucho", o que me privou um pouco de pular.Cambury! Não vou nem falar desta praia, que é simplesmente linda, maravilhosa, e o albergue que ficamos excelente. Mas melhor que tudo é a companhia.

Já estava me esquecendo de falar dos parques de diversões. Fomos em um aquático que é muito bom, realmente divertido. Um "brinquedo" em especial que chama a atenção é resumindo uma verdadeira descarga e olha que você se sente uma verdadeiro... E o Playcenter então, ótimo, e para melhorar um pouco choveu quando estávamos lá o que acabou tornando o momento inesquecível. Uma dica para quem for no Playcenter é imperdível o show da Monga... rsrsrs.

Talvez o único transtorno que tive em SP foi com o trânsito da volta ao aeroporto, mesmo tendo saído com boa antecedência chegamos no horário de saída do vôo, mas como o mesmo estava atrasado consegui pegá-lo (maldito atraso se não fosse ele teria passado mais uma noite em SP). E foi no último dia que conheci o trânsito de SP.

Adorei esta cidade, uma gastronomia variada (um alerta para os gaúchos: cuidado com o churras do findi rsrsrs), pessoas divertidas e acolhedoras. Pena que não dá para citar o nome de todos que conheci, até porque posso esquecer alguém (como vc está falando de pessoas é alguém se fosse coisa aí sim seria algum), aí fica chato. Mas não posso deixar de citar as cachorras, que pelo que disseram, uma delas poderia me morder, mas pelo visto ficamos amigos né Nina (charopinha) e a Lisa, que fiquei devendo o passeio, que não tem falta, em nosso próximo encontro.

Muito obrigado a todos em especial a Shirlei e família.